Claudio Tonelli
Albert Einstein disse: “Loucura é querer resultados diferentes, fazendo tudo exatamente igual!”. Foi isso que Jair Messias Bolsonaro fez na segunda-feira 18/07/2022, ao apresentar os mesmos questionamentos das urnas eletrônicas brasileiras feitos em outras ocasiões a embaixadores de 70 países e demais presentes.
Não desmerecendo a importância e a seriedade do que foi dito, mas todos esperavam algo novo, inédito e exterminador.
Bolsonaro discursou por aproximadamente uma hora.
Ao concluir esperou um sinal do público – pelo menos um aplauso – coisa que não aconteceu. Parecia até carta marcada, do tipo: “vamos lá desmoralizar o presidente do Brasil, que está crescendo muito na mídia internacional”.
A imprensa mainstream foi no mesmo vácuo, soltando os cachorros dentro e fora do país. Quem amanheceu vibrando foram os globalistas/progressistas/esquerdistas/comunistas, verdadeiros donos das eleições, que ontem festejavam a bancarrota do “derrotado”.
Para quem acompanha e estuda com afinco o processo eleitoral brasileiro, e sabe que por trás de toda urna sempre existe a figura de um hacker [SIC], foi desanimador ver anos de estudos sendo jogados no ralo em tão pouco tempo. Seria combinado? Cadê a assessoria do presidente brasileiro ? Cadê a Polícia Federal ? Cadê as Forças Armadas? Cadê a porra da prova? Mas o Trump não deu a porra da prova?
Embora exista tempo até a eleição para mudar a forma de votação (que não entra no princípio da anualidade), fica evidente que esta guerra Bolsonaro perdeu. Erro estratégico, má assessoria, precipitaçã.
Se em 2018 precisamos de 75% para fazer 56%, agora então precisaremos de 85% para chegar, no máximo, em 49%, e ver o pesadelo do passado retornando com força num empate com o padrão SMARTMATIC de sempre. E AGORA BOLSONARO?