Luiz Mediavilla
Bolsonaro poderia ter mudado o sistema… não o fez!
Preferiu arriscar. Acreditou que os militares dariam conta de solucionar uma fraude caso ela pudesse ser iminente e declarada?
Ontem, para o lado descontente, apoiadores do Presidente, que promoveram manifestações incontestavelmente gigantescas pelo, o resultado apresentado foi uma ducha de água fria.
E onde está o culpado?
O vilão seria o iminente ministro da Côrte Suprema de Justiça, Alexandre de Moraes, que é o Presidente do Tribunal Superior Eleitoral. Ele teria conseguido o seu maior intento, provando que o conjunto de ações previamente preparado, funcionou perfeitamente para que o atual presidente não seja reeleito. Contradizendo 2018, neste 2022 as pesquisas bateram em seus mínimos detalhes com a informação da mídia, que acertou o discurso garantindo todos os ingredientes para um segundo turno promissor ao candidato da “coligação política” que reúne todos os partidos de esquerda do Brasil e tem o apoio da esquerda global.
Os brasileiros acordaram hoje com uma espécie de ressaca moral, uns culpando os irmãos nordestinos, outros o vizinho petista, justamente por não entenderem que o problema não são as pessoas, e sim o “sistema”.
O povo brasileiro fez SIM a sua parte ontem, porém não conseguiu e parece que jamais conseguirá chegar lá. Da euforia à melancolia o mesmo povo vai aceitando a derrota à conta-gotas e não fará nada para reverter isso, infelizmente!
O Brasil é uma grande
Pátria!
Que vença o Brasil.
Ainda não acabou. Mas está por um triz. O que me confortou foi ler o artigo da Vera Magalhães no Globo, que eu nem leria se um amigo não me tivesse enviado no whatsapp. Me aliviou ver que a decepção dela, e dos da laia dela, era maior que a minha. Corre à boca pequena que a festa na Paulista já estava preparada. Foi por um triz.